Secretaria de Estado, Victória Diogo preocupada com o problema das vias de acesso em Maputo.
Decorreu na passada sexta-feira, 26 de Março, um Seminário Técnico sobre a manutenção das rodovias na província de Maputo, onde estiveram presentes os administradores distritais, técnicos e responsáveis da ANE a nível central e provincial, Fundo de estradas e outros quadros da área a nível provincial.
No seu discurso de abertura a Chefe do Conselho dos Serviços de Representação do Estado em Maputo entende que com o aprimoramento das medidas de fiscalização, quer no processo de construção bem como na utilização das vias de acesso, é possível uma melhor gestão e controle destas infraestruturas, disse ainda que os intervenientes neste sector são chamados a buscar soluções inovadoras, sustentáveis e sérias para que o estado das rodovias não seja um impedimento ao processo produtivo e de desenvolvimento socioeconómico.
Por sua vez o administrador do Distrito de Marracuene, Shafee Sidat, o primeiro a intervir no momento de debate, mostrou-se agastado com a situação das estradas a nível do seu distrito e o sofrimento que a população está sujeita, ainda elogiou a intervenção e a vontade da Secretaria do Estado na província de Maputo de ter organizado este seminário importante para o desenvolvimento dos distritos e pelo facto de transmitir uma lição de gestão sustentável dos recursos do estado.
Shafee Sidat disse ainda que o orçamento alocado para intervenções nas estradas do distrito era insignificante, que as estradas de areia não são uma solução sustentavel, as mesmas com as chuvas ficam completamente degradadas e se desperdiça dinheiro do estado, pediu que fossem aloucadas maquinarias de reabilitação de estradas para os distrito e com as mesmas os executivo de Marracuene traria soluções para minorar o sofrimento da população, evitando gastos de valores em vias não duradouras.
A finalizar os órgãos responsáveis pelas estradas prometeram maior cuidado e intervenções no sector, embora o constrangimento financeiro que encontram devido à desvalorização da moeda nacional e aumento dos custos pelas empresas responsáveis pela área.