Novos critérios de enquadramento na TSU

 Os membros da tribo Vadoma podem ser considerados por muitos como deficientes, especiais e/ou a normais, por simplesmente não conseguirem encontrar chinelos que os sirva. A configuração diferente de seus pés permite-lhes escalar árvores com maior agilidade dos quais coletam alimentos.

Com o passar do tempo e da história, muitos mitos e lendas populares foram registrados. Claro, essas lendas têm pouco do real, mas em raras ocasiões esses eventos podem acontecer diante de nossos olhos.

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Em Zimbabwe, no coração do continente africano, vive uma tribo que se distingue por ter uma característica do mundo mitológico: pés de “avestruz”.

A maior parte dos membros da tribo Vadoma apresenta malformação nos pés, isto é, apresentam apenas dois dedos no pés, o que lhes confere a referência ao avestruz.

A condição genética que explica esses pés em particular é conhecida como ectrodactilia , que é a deficiência dos dedos centrais dos pés ou das mãos. É praticamente exclusivo desta tribo, já que as leis locais não permitem que se case ou tenha relações sexuais com alguém de outra tribo, a herança genética – que se manifesta em um a cada quatro nascimentos – tem sido mantida em casa todo esse tempo.

Na própria tribo Vadoma, esses pés de avestruz não são considerados uma deficiência; na verdade, acredita-se que seus dedos os ajudem a subir em árvores com mais facilidade.

Quem sabe a malformação dos dedos seja mesmo uma bênção para esta tribo, que é a única no país que não vive a base da agricultura, mas sim da coleta e do acúmulo de frutos silvestres.

Fonte: UPSOCL